Amílcar Cabral símbolo de Cabo-Verde e de todos, defende PR cabo-verdiano

     África              
  • Luanda • Quinta, 12 Setembro de 2024 | 16h19
Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves (arquivo)
Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves (arquivo)
Francisco Miúdo

Cidade da Praia – O Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, considerou hoje o nacionalista Amilcar Cabral um símbolo de Cabo-Verde e que todos, independentemente das suas opções político-partidárias ou ideológicas, devem respeitar.

José Maria Neves fez este pronunciamento à imprensa momento depois da deposição, em Praia, de uma coroa de flores e do descerramento da placa que assinala o centenário do nascimento de Amílcar Cabral no memorial, em homenagem simbólica ao “Pai da Nacionalidade Cabo-verdiana”.

Para o presidente, o nacionalista é actualmente uma figura consensual e que gradualmente os cabo-verdianos vão conhecendo a importância do “herói nacional”.

“Cabral é um símbolo da República e de todos, independentemente das suas opções político-partidárias ou ideológicas, devem não só respeitar os símbolos da República, como promovê-los junto à sociedade cabo-verdiana”, explicou, segundo a agência de informação cabo-verdiana Inforpress.

José Maria Neves disse ser “importante” que todos tenham em consideração o “sentido de Estado, para não só respeitar esses símbolos, mas também para que possam ter consciência do percurso histórico (do país), dos desafios que se tem pela frente, para que juntos possam construir este país”.

Para o Chefe de Estado, Amílcar Cabral é sempre uma fonte de inspiração, que se destacou como “um homem de uma enorme generosidade e que doou todo de si para a libertação dos povos africanos, particularmente da Guiné e de Cabo Verde, mas também colocou no centro de toda a sua luta, a dignidade da pessoa humana”.

Amílcar Cabral, referenciado como Herói nacional, político, agrónomo, teórico, estratega e poeta em Cabo-Verde, fundou o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Nasceu a 12 de Setembro de 1924 em Bafatá, na Guiné-Bissau, e assassinado a 20 de Janeiro de 1973, em Conakry. DSC/JM



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