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AI acusa polícia nigeriana de força excessiva nos protestos de Agosto

     África              
  • Luanda • Quinta, 28 Novembro de 2024 | 17h31
Bandeira da Nigéria
Bandeira da Nigéria
Divulgação

Londres - A Amnistia Internacional (AI) acusou hoje a polícia nigeriana de usar força excessiva contra manifestantes durante os protestos nacionais que ocorreram entre 01 e 10 de Agosto, em que foram mortas pelo menos 23 pessoas em vários estados., noticiou o site Notícias ao Minuto.

Através da publicação do relatório "Agosto Sangrento: A violenta repressão do Governo nigeriano aos protestos contra a '#Endbadgovernance'", a AI documentou que as autoridades desta nação africana usaram violência para reprimir protestos pacíficos contra a corrupção e as dificuldades económicas, o que resultou na morte de pelo menos 20 jovens, uma pessoa idosa e duas crianças nos estados de Borno, Kaduna, Kano, Katsina, Jigawa e Níger.

"Em todos os casos [mortais], as vítimas foram baleadas pela polícia, que disparou uma munição real à queima-roupa, muitas vezes na cabeça ou no tronco, o que sugere que os agentes estavam a atirar para matar", lamentou a Amnistia Internacional (AI).

"Dois sobreviventes sofreram ferimentos após serem baleados pela polícia no braço e nas pernas, outros foram sufocados pelo uso indiscriminado de gás lacrimogéneo", acrescentou.

O número de vítimas mortais pode ser superior devido "aos esforços desesperados das autoridades para encobrir as atrocidades", declarou o director da Amnistia Internacional (AI) na Nigéria, Isa Sanusi.

Para si, a polícia, e outras agências de segurança, devem ser responsabilizadas pelo uso de força letal desproporcionado e o Presidente, Bola Tinubu, deve realizar uma investigação independente e imparcial das violações dos direitos humanos durante os protestos '#Endbadgovernance'.

"A repressão brutal destes protestos é uma prova clara do fracasso das autoridades nigerianas em respeitar o direito à liberdade de reunião e expressão", prosseguiu Sanusi.

"Desde a restrição ilegal de manifestantes a determinados locais em Abuja, Lagos e Port Harcourt até ataques a jornalistas, a polícia nigeriana mais uma vez mostra que nada mudou na sua atitude em relação aos direitos humanos", concluiu.

Entre 01 e 10 de Agosto, os cidadãos saíram às ruas na Nigéria em protestos pacíficos contra o aumento do custo de vida e a corrupção, que classificam de endémica.

Além dos esforços conjuntos para impedir os protestos, o Governo tomou medidas desesperadas para punir os manifestantes, segundo a AI.

A polícia da Nigéria negou as alegações de uso excessivo da força e rejeitou os pedidos de investigação, mas mais de 1.200 pessoas foram detidas e mais de 146, inclusive menores de idade, foram processadas e acusadas de crime de traição, contextualizou.MOY/CS
 
 





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