Mbanza Kongo – Cinco mil 513 ciudadanos, tanto nacionales como extranjeros, visitaron el Centro Histórico de Mbanza Kongo, provincia de Zaire, de enero a diciembre de 2024, lo que representa una reducción de dos mil 6 visitas en comparación con 2023.
Refira-se que o Centro Histórico de Mbanza Kongo foi elevado a Património Mundial da Humanidade em 8 de Julho de 2017, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Em declarações esta sexta-feira à ANGOP, o director do Museu dos Reis do Kongo, Avelino Manzueto, explicou que do total de turistas que escalaram esta cidade, no ano passado, 287 são cidadãos estrangeiros provenientes de Portugal, França, Brasil e Estados Unidos de América, sendo a antiga Sé Catedral (Kulumbimbi) e o museu local, os monumentos históricos mais radiografados.
Em relação ao museu, a fonte referiu que os turistas inteiraram-se dos objectos que eram de uso pessoal dos últimos soberanos do antigo Reino do Kongo, com realce para Ntinu Nekongo.
A referida instituição museológica, localizada no coração da cidade de Mbanza Kongo, conta com seis salas temáticas ostentando peças que retratam migrações, fixação, distribuição e composição dos povos kongo, bem como a divisão do território, seus limites geográficos, organização e situação sociopolítica e económica.
Estão também em exposição neste espaço que congrega 106 acervos museológicos, a evolução histórica de Mbanza Kongo, enquanto capital do antigo Reino do Kongo aspectos que têm a ver com a cultura e história do povo kongo.
Novo museu do Reino do Kongo em forja
O responsável disse existir em carteira um projecto de construção de um novo museu do Reino do Kongo, que deverá também abarcar os países que integravam o antigo Reino do Kongo, designadamente RDC, Gabão e Congo.
“Este projecto já foi esboçado há muito tempo, estamos apenas aguardar a sua execução por parte do nosso Executivo”, explicou.
Avelino Manzueto falou, também, dos esforços que o Governo angolano, através do ministério da Cultura e parceiros internacionais está a empreender na recuperação de algumas peças museológicas extraviadas desta instituição, durante o conflito armado.
Sem avançar números, disse que uma cifra considerável do acervo do Museu dos Reis do Kongo encontra-se em alguns países da Europa e América, frisando que tudo está a ser feito para o seu resgate e devolução.
“Para além da recuperação desse acervo roubado, estamos a estudar a possibilidade de fazer réplicas de algumas peças consideradas mais importantes do ponto de vista cultural e histórico”, explicou. DMN/JL