Lubango – As obras da 2º fase das infra-estruturas integradas da cidade do Lubango, capital da Huíla, iniciaram, esta semana, com a asfaltagem da Avenida Amílcar Cabral, no troço rotunda do João de Almeida-Guedal.
O trajecto de um quilómetro está parcialmente interditado desde sexta-feira, 10, cujos trabalhos vão decorrer num período de seis semanas.
Em declarações hoje, quarta-feira, à ANGOP, o administrador do Lubango, Lisender André, afirmou serem obras que os munícipes esperam e vão conferir um certo conforto na mobilidade, sobretudo no acesso às zonas que forem intervencionadas.
Referiu que a perspectiva é ir ao encontro da necessidade de equilibrar melhor as zonas já beneficiadas e consolidadas da cidade, aos bairros periféricos, para garantir, aos poucos, a quebra das assimetrias ainda existentes, assim como consolidar o projecto de recolha dos resíduos na cidade do Lubango.
A empreitada teve autorização do Presidente da República, João Lourenço, por Despacho n°181/23, que orientou a despesa para abertura do Procedimento de Contratação Simplificada, pelo critério material, com vista à adjudicação da empreitada de obras públicas de Requalificação Urbana da Cidade do Lubango, no valor 287,3 milhões de dólares.
Além da construção e reabilitação de vias periféricas e urbanas, numa extensão de aproximadamente 90,44 quilómetros, a requalificação inclui a execução de serviços complementares, como a recolha e o tratamento de resíduos sólidos, captação e distribuição de água, reabilitação de edifícios e da iluminação pública.
O Despacho Presidencial determinou, também, a fiscalização da obra de requalificação com uma despesa de 2.895 milhões de dólares. A requalificação urbana da cidade do Lubango enquadra-se no programa de construção de infra-estruturas integradas em execução no país.
O Lubango recebeu em Junho de 2017 a consignação das obras de infra-estruturas integradas da cidade, num financiamento do Governo em USD 212 milhões 682 mil 926,83, adjudicado ao consórcio Omatapalo e Imosul.
Os trabalhos abrangeram um raio de cem quilómetros de infra-estruturas, entre estradas e equipamentos sociais. Abarcaram ainda outros 17 quilómetros de rede de abastecimento de água potável à centralidade da Quilemba, assim como arranjos em unidades de lazer.
Ao todo, essas obras, que duraram cinco anos, envolveram 31 ruas, a maior parte delas no casco urbano, e nasceram outras na periferia, valorizando bairros como a Machiqueira, Ferrovia, Mitcha, Mapunda e Tchioco.
Para além das ruas e dos quilómetros de redes técnicas, envolveu ainda reparação de jardins e recuperação de espaços verdes. EM/MS