Moçâmedes - O inspector-geral da Administração do Estado, João Pinto, defendeu, esta quinta-feira, a necessidade das instituições públicas pautarem pelo humanismo na prestação dos serviços, visando a satisfação das necessidades colectivas de forma regular e contínua.
O inspector, que falava numa palestra sobre a "Ética na Administração Pública", ressaltou a importância dos funcionários públicos tratarem com igualdade os utentes, tendo lembrado os deveres a serem cumpridos como reserva, parcimónia, lealdade e disciplina e respeito pela legalidade.
João Pinto frisou que os servidores públicos devem estar informados das consequências que advém do desrespeito aos limites resultantes das suas competências.
Referiu que a Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) está, de forma pedagógica, a informar e alertar aos servidores sobre a legislação existente que visa a responsabilização dos servidores que ponham em causas os direitos dos cidadãos.
“Vamos continuar sempre alertar sobre as regras, uma vez que a sua violação pode resultar em medidas como a exoneração, suspensão ou expulsão dos funcionários públicos”, disse.
Na sequência, a directora do Gabinete de Recursos Humanos da IGAE, Elsa Neto, ao dissertar o sobre a "Ética na Administração Pública” falou dos princípios e deveres dos funcionários públicos, trazendo como base a lei da função pública.
A responsável apelou aos servidores públicos a trabalharem, afincadamente, para a construção de um melhor Governo e Administração Pública, para que os cidadãos confiem nas instituições do Estado.
A palestra, que decorreu no auditório da Universidade do Namibe, congregou administradores municipais, directores provinciais, magistrados do Ministério Público, responsáveis de órgãos de defesa e segurança e membros da sociedade civil, e teve lugar no quadro da visita do inspector-geral da Administração do Estado à província do Namibe. VR/SC
ANGOPVR/FA
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