Luanda – A República de Angola e o Sultanato de Omã reforçaram esta quinta-feira, em Luanda, com a assinatura de um acordo de cooperação, as relações bilaterais entre os dois Estados.
O acordo de cooperação geral rubricado pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, e pelo ministro e presidente do Fundo Soberano de Omã, Abdulasalan Mohamm Edal Murshidi, tem como ênfase o sector económico-financeiro.
No final das conversações, José de Lima Massano disse à imprensa que o acordo é fruto da diplomacia económica efectuada pelo Executivo angolano.
“No âmbito das acções que temos vindo a desencadear para a busca de mais investimentos para a República de Angola, o Sultanato de Omã e as suas instituições viram oportunidades no país e o acordo vem sinalizar esta vontade”, asseverou.
Ainda de acordo com o ministro, o documento prevê a realização de investimentos nos mais variados sectores, com destaque para o económico-financeiro, em domínios como o agrícola e da indústria transformadora no geral.
Trata-se da primeira visita de uma delegação oficial de Omã a Angola, pelo que, ambas as partes aguardam com expectativa pelo alargamento da cooperação para outros sectores, bem como o estreitamento das relações de amizade entre os dois Estados.
A assinatura dos acordos foi precedida, na noite de quinta-feira (16), por um encontro entre o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, e o chefe da delegação estrangeira, o Príncipe herdeiro do Sultão de Omã, Sayyid The-Yazin Haitham Al Said.
O Sultanato de Omã é um país árabe, localizado no Médio Oriente, membro do Conselho de Cooperação dos Países do Golfo, cuja economia depende principalmente da exportação de petróleo e do gás natural, e no âmbito do seu Plano Estratégico de Desenvolvimento (Visão - 2040), pretende diversificar a sua economia, estabelecendo parcerias com outros países.
Por outro lado, este país se tem destacado pela implementação de uma política activa e pragmática de boa vizinhança com todos os Estados da região e do mundo, a qual tem merecido um amplo reconhecimento internacional, pelo seu eficaz papel como mediador de conflitos. MR/VC