Menongue - O governador do Cuando Cubango, José Martins, defendeu hoje, quinta-feira, a necessidade da capacitação permanente de recursos humanos, para melhor eficiência no atendimento dos cidadãos que procuram, todos os dias, os serviços da Administração Pública.
José Martins discursava na abertura da acção formativa sobre “Ética na Administração Pública”, numa promoção da Inspecção - Geral da Administração do Estado, que serviu para dotar os gestores públicos de novas técnicas e conhecimentos, voltados às boas práticas de como gerir os fundos públicos, para não lesar a sociedade.
Segundo o governador, é fundamental que os gestores públicos sejam dotados permanentemente de formações ligadas à sua prestação, por formas a se construir um melhor Governo e uma melhor Administração Pública, visando resgatar a confiança dos cidadãos nas instituições do Estado.
O governante considerou, igualmente, indispensável que os servidores públicos adoptem o tema “Ética na Administração Pública” como uma doutrina.
Na sua intervenção, o inspector-geral da administração do Estado, João Manuel Francisco, defendeu a necessidade de uma maior interacção com as entidades afins, para o exercício de boas práticas na administração pública, visando a promoção da ética, deontologia e integridade no exercício das funções.
De acordo com o inspector-geral, a palestra serviu para elucidar os participantes sobre princípios e valores e o exercício de uma liderança responsável, uma vez que os inspectores não devem ser vistos como pessoas que querem criar dificuldades no funcionamento das instituições estatais e dos seus respectivos gestores.
Para o João Manuel Francisco, a ética visa alertar a todos para que no exercício das suas funções tenham limites de contenção, moderação e respeito, tendo em conta as atribuições que o órgão possui, que é de primar pela boa conduta dos gestores públicos, para melhor servir o cidadão e contribuir no desenvolvimento do país.
Sublinhou que pretende-se, com a realização da acção formativa, elevar a qualidade dos serviços, mitigar os desvios de conduta, más práticas e outras iniciativas que têm contribuído para um impacto negativo na prestação de serviços aos cidadãos.
Na ocasião, alertou aos participantes a pautarem sempre no quadro da legalidade e licitude, lembrando que quem inspecciona é privilegiado, mas que deve conter-se para não cair na tentação de querer usurpar ou exercer competências que são do Serviço de Investigação Criminal (SIC) ou do Ministério Público.LMZ/ALK/FF/PLB