Luanda – A embaixadora de Angola em Cuba, Maria Cândida Teixeira, destacou, recentemente, em Havana, capital cubana, os progressos obtidos pelos angolanos na educação, saúde, infra-estrutura e no sector energético, desde 2002, como pilares fundamentais para o alcance de um futuro próspero.
Ao pronunciar-se sobre os ganhos alcançados por Angola em 22 anos de paz, a diplomata referiu que a tranquilidade que o país vive proporcionou a base necessária para o desenvolvimento sustentável, permitindo reconstruir o país, revitalizar a economia e restaurar a dignidade e o bem-estar dos angolanos.
De acordo com uma nota de imprensa a que a ANGOP teve acesso este domingo, Maria Teixeira falava para uma plateia de funcionários da missão diplomática em Cuba, ex-militares internacionalistas cubanos que combateram em Angola e jovens estudantes, tendo realçado a importância de Cuba no processo de transformação do país.
“Médicos, educadores e engenheiros cubanos têm trabalhado lado a lado com os colegas angolanos, partilhando conhecimentos e experiências que tem contribuído significativamente para os nossos esforços de desenvolvimento”, reconheceu.
Essa parceria, prosseguiu, é um testemunho do espírito de fraternidade e cooperação que une os dois povos.
Sublinhou que o dia 4 de Abril marca o fim de um dos períodos mais longos e trágicos do conflito em Angola, assim como o início de uma era de esperança, progresso e unidade para os angolanos.
Disse também que a efeméride simboliza a resiliência do espírito humano e a capacidade dos angolanos de superar adversidades, em busca de um objectivo comum (paz).
A cerimónia de celebração do Dia da Paz e Reconciliação Nacional, presenciada pelo secretário de Estado da Saúde para Área Hospitalar, Leonardo Europeu, serviu para reflectir em torno de temas como ‘Papel da Batalha do Cuito Cuanavale para a Libertação da África Austral’ e ‘O contributo das Forcas Armadas Angolanas na consolidação da paz e desenvolvimento de Angola’.
Esses temas tiveram como prelectores o ex-comandante de tropas na Batalha do Cuito Cuanavale e o director da Academia da Força Aérea Nacional, tenentes generais Fernando Amândio Mateus e João de Oliveira Borges, respectivamente. CPM/QCB