Ndalatando – O Departamento Provincial do Instituto de Desenvolvimento Florestal no Cuanza-Norte (IDF) carece de mais de 100 fiscais para controlo e prevenção da caça furtiva, das queimadas anárquicas e da exploração ilegal de recursos florestais.
Falando num debate sobre a Preservação do Ambiente, o director provincial do IDF, Simão Jorge, indicou que a sua instituição conta actualmente com seis fiscais para os 10 municípios da província.
Esta situação, disse, tem limitado a acção de fiscalização da instituição ao posto fronteiriço do Nzenza do Itombe (entre Luanda e Cuanza-Norte) e em Cambambe.
Os fiscais, de acordo com Simão Jorge, não conseguem ir ao encontro dos infractores.
A carência de pessoal impede ainda melhor controlo da actividade de licenciamento e exploração de madeira e frutos silvestres na província.
O Instituto precisa também de meios de técnicos e de transporte, acrescentou, apelando para a participação de todos os cidadãos na denúncia de infracções ao ambiente, para a sua preservação.
O debate consta do programa alusivo ao 45º aniversário da institucionalização da Procuradoria Geral da República (PGR), que decorre sob o lema “O Ministério Público e a Tutela do Ambiente".LJ/IMA/IZ